Essas coisas, logo aí embaixo... Palavras ditadas por um Ghost Writer.

9 de ago. de 2007

Noites "Porto-alegrinas", conto 1... Ou "eu vou ver/ouvir Walverdes hoje, nem que seja a tapa"!! [parte 1]

Nessa narrativa eu vou tentar [TENTAR!!!] descrever um dos últimos shows que presenciei [e toda a "indiada" para tal...]. Walverdes, Space Rave e uma outra banda da qual não lembro o nome [mas que tocava covers muito bons!! Desculpem minha total falta de compromisso com os fatos...]!!

Então, NÃO encha meu saco se achar errado o desenvolvimento da história. Eu odeio o "esquema" tradicional de narrativas [apresentar personagens e contexto, desenvolvimento, situação de "conflito", resolução do conflito e final...], simplesmente por que eu prefiro usar um outro esquema nas minhas narrativas: escrever o que eu lembro e o que acho interessante/engraçado!!! SÓ.

No princípio [reinava o Caos!!! Hahahahaha, brincadeira...], o que me moveu foi uma "baita" vontade de ver a Walverdes, depois de se passar mais de um [eu disse UM!!] ano desde a 1ª [e única] vez que assisti um show deles... Somados a isso haviam a "curiosidade musical" que eu tinha sobre a Space Rave, e a NECESSIDADE de ir a uma festa, coisa que eu ando fazendo muito pouco [minha mãe discorda veementemente!] para o meu gosto, ultimamente.

Vou tentar resumir as "preliminares" [duplo sentido. Maldito, não me "larga de mão"... As únicas preliminares que tenho visto são as de jogos de futebol -- futebol que eu nem curto muito --, mas isso é outro papo.] da noitada, já que os fatos "pitorescos", na minha opinião, aconteceram mesmo a partir do momento em que desci do ônibus, perto do Dr. Jekyll. O bar...

Tempos depois [semanas!!], retomando o texto [preguiça é algo trágico]...

Escrever MUITO tempo depois dos fatos, baseado só em LEMBRANÇAS [vocês não acham que eu saio de casa com um bloquinho pra anotar detalhes de festas, né??!] é difícil. Mas vou tentar levantar as coisas mais engraçadas/curiosas/importantes daquela noite!

Eu iria pra essa festa com duas amigas, a Tassi e a Camila [mas ahhhhh, hein??! Bem acompanhado por demais! Duas gurias que são "gente fina, sincera e elegante"!]. Quem visse tal acontecimento até poderia pensar que eu tenho "a manha" pra tratar gurias mas, INFELIZMENTE, eu não tenho esse "dom".

Mas como sorte de pobre [e preto... E canhoto... E gravataiense...] dura POUCO, elas acabaram não indo. Hahahahahahaaha! Apesar das baixas, não desanimei. Parti para Porto [não sei por quê, mas dizem que é Alegre]. Fui pego de surpresa por esses acontecimentos caóticos, mas perseverei. Nada que uma "matada de meia aula", umas mentirinhas [pra minha mãe!], alguma falta de juízo e um pouco de cara-de-pau não dessem conta! Haha.

Apesar de conhecer o Jekyll, mal sabia como chegar até lá, já que não conhecia/lembrava o nome da rua onde deveria descer do ônibus!! Depois de pedir umas informações para os colegas porto-alegrenses, embarquei no ônibus que saiu às 21:30 da Unisinos para a Capital.

Depois de chegar [sem problemas] na Cidade Baixa, fui dar uma caminhada pelas ruas próximas ao bar. Andei um pouco, achei um boteco com vinho barato e levei, por 3 pilas e 50 [eu acho], um litrinho de vinho para me alegrar, antes dos shows. Detalhe: Eu cheguei às imediações do Jekyll antes das 22h30min. O bar abriria pouco antes da meia-noite. Até lá eu não tinha muito o que fazer, era beber o vinho e pensar qualquer bobagem...

Enquanto eu estava "admirando" o Largo da Epatur, ou Largo Zumbi dos Palmares, ou seja lá como chamam AQUILO [eu não sei a definição de largo, mas pra mim AQUILO parece simplesmente um terreno baldio asfaltado em meio à cidade, um estacionamento...] -- pensando que a noite seria boa, mas solitária -- um flanelinha veio falar comigo. Me pediu um gole do vinho e tal, por causa do frio... Obviamente eu dei um pouco da bebida [ele tinha uma garrafinha pequena, onde colocou uns goles] pra ele.

É aí que começa o fato mais curioso da noite [e interessante, falando sobre o aspecto da minha "CURIOSIDADE ANTROPOLÓGICA"!!]. Eu, que fui até Porto para ver um show de bandas independentes, com o CHATO público indie [em geral], fiquei conversando com o tiozinho que guarda carros, antes de entrar no bar.

A gente conversou sobre VÁRIAS coisas [lembro que começamos falando da Copa do Mundo no Brasil, e de como esse projeto é um barco furado] mas, só pra variar um pouquinho [hehehe], eu não lembro de tudo!!

Mas de alguns temas eu lembro...
"Vida noturna [ou boêmia];
vida em família, estudos;
vida "bandida", mulheres".

Eu realmente queria me lembrar dos detalhes da conversa, porém não consigo... Mas o fato que me deixou impressionado é de como as coisas são imprevisíveis [tipo, ficar conversando sobre a vida em geral com um flanelinha, antes de entrar no Jekyll, era algo que eu realmente não imaginava!]. E de que sim, eu ainda consigo mergulhar no VERDADEIRO underground da cidade!! Pois aquele tiozinho, com toda a sua "malemolência" pra levar a vida, é MUITO [mas MUITO!] mais "under" do que qualquer gurizinho de classe média-alta, que se acha "O intelectual" por que gosta de bandas obscuras e tal...

Tudo isso e eu ainda nem contei como foi o show, propriamente dito... Mas vamos ao que "interessa [?]", então!

Entrei no bar pouco antes da meia noite. Antes, porém, combinei com meu [novo?!] "amigo" sobre tomar uma caipira com ele depois que eu saísse do show. e pegar um táxi até o terminal dos ônibus com algum taxista conhecido dele [ali das redondezas do Jekyll], que faria mais barato a corrida.

Acho que não é preciso dizer que eu tive que "lutar contra o tempo", pra tomar quase 1 litro de vinho antes de entrar no bar... Provavelmente essa seja uma das coisas mais doidas do mundo. Num momento o cara mal tem trago suficiente pra molhar a língua... Em outro tem que beber até pelo nariz!!

Entrei TORTO, muito torto. Hahahaahaha... Mas me comportei bem, fiquei quietinho no meu canto, observando as 2 [menos quem sabe, não lembro] que tinham entrado antes da meia-noite [o costume dos porto-alegrenses de pagar entradas mais caras nunca vai ser compreendido por mim!].

Obviamente, parecia estranho às pessoas um cara sozinho, com uma mochila [semi destruída], levemente embriagado [vulgo BÊBADO!] e com uma cara de poucos amigos sentado na primeira mesa à frente do palco [se é que da pra chamar de palco, hehe] do Jekyll. Ótimo, FODA-SE. [Se vocês não sabem: Meu esporte preferido é amedrontar, assustar e/ou deixar pessoas nervosas. É divertido pra caral... Heheheheehehe.]

Claro que, depois de tanto vinho ingerido, passei a ser um freqüentador assíduo do banheiro. Afinal de contas, "desaguar" é preciso!
[CONTINUA!!!]

2 comentários:

Anônimo disse...

Seu completo chinelão!
Cara, tu merecia uma estátua no centro do Largo Glênio Peres, por achar a essência total do ãndergráund portoalegrista!!!

Se eu tivesse grana [muita!], ainda colocava o flanelinha pra dentro do Jackyll!!!

Isso sim é o que eu chamo de terrorista! Mostrar pros indies o que é atitude de verdade! PORRA!


E o senhor vai se esforçar, eu tenho certeza, pra ir na festa a qual lhe convidei!!!!

Ai de ti que não vá!!

Anônimo disse...

Aeeeeeeeeeeeee garoto..texto bem escrito hein!!! Achei bem engraçado!!!
EHEHEH mas quero saber se tomasse a caipirinha com teu novo amigo e se rolou o táxi mais baratinho...
MMS