Essas coisas, logo aí embaixo... Palavras ditadas por um Ghost Writer.

28 de set. de 2007

Poesia Concreta

Aí em baixo tá uma das coisas que mais me orgulhei em ter feito, na vida toda! Acho que tem toda a essencia necessária pra uma boa poesia. Queria mostrar a folha escrita ao vivo pra todo mundo, ela tem uma força muito doida. Como não dá pra fazer isso, digitalizei a folha pra que as pessoas tenham uma idéia...

[O poema, [na versão final e sem restrições de espaço pra escrita!] abaixo da imagem tem algumas alterações, coisas que eu desenvolvi a partir da "idéia-base" o texto na folha.


Eu sempre esqueço o budismo na hora decisiva... E só me fodo./
Todos os meus pensamentos que eu não mato, me matam.

Raiva, sono, calor. Tudo junto. Raiva por

não fazer o que eu quero/acho-que-devo fazer [...o pudor e a liberdade individual me impedem de entrar em detalhes]. Sono por

que [uma caneta passa voando pela sala de aula!

É assim que o professor resolve o problema de déficit

de atenção de alguns colegas...]

eu durmo pouco, eu vivo procurando alguma

coisa que eu não sei [será que não?!] o que é

ao certo. Calor por que FAZ calor em pleno

inverno. Calor por causa da poluição atmosférica, calor por que não é frio o que eu

tô sentindo. E isso até me dá vontade de

tomar um banho... Cabelos [longos, longos...],

mãos & braços & gestos lindamente femininamente delicados. Tão

perto, e TÃOOOO longe...

Tééédiooooooooo...

Alegria não rende texto, vida fácil

não rende texto. Texto vem junto

com a quebra, com ruptura de conceitos, é o

resultado por remar contra a

maré, dar o contra, não

entender, confundir

e não sentir vergonha

de achar isso

engraçado.

Isso é difícil

[não rende

dinheiro,

nem foda,

nem fama],

mas, mesmo

assim

eu

me

divirto!

Sarcasmo.

Um comentário:

Angelo disse...

boa... Os pensamentos que eu naum mato.. me matam...