Essas coisas, logo aí embaixo... Palavras ditadas por um Ghost Writer.

24 de nov. de 2006

OBS.: O TEXTO A SEGUIR NÃO É 1 POST COMUM, E SIM UM TRABALHO DE GRADUAÇÃO!! E EU NÃO ME ENVERGONHO DE USAR UM BLOG COMUNITÁRIO PARA ME BENEFICIAR!

A incrível história de alguém como todos nós (ou como fazer um “texto Miojo”)

Era uma vez (início extremamente original, não?!) um garoto no final do seu primeiro ano de graduação. No começo do ano ele entrou para o curso de jornalismo. Escolheu essa profissão pois gosta muito de rádio e, eventualmente, escrever (...enormes textos sarcástico-opinativos).

Ele (ele vai ser chamado de “Ele”, simplesmente...) no mesmo ano, passou a usufruir dos benefícios que a internet traz para divulgação de textos. Criou um blog com ex-colegas de Ensino Médio, fez outro em que só ele escrevia.

Com esses meios ele conseguiu disseminar seus textos para 8 ou 10 pessoas (afinal descobre-se que hoje em dia ter um blog é como ser um grão no meio da areia de uma praia imensa: é oferta demais pra ordem de menos!). A imensa maioria desse “público” era de amigos, conhecidos etc., etc....

Foi então que chegou o “Grau B” (a segunda parte) do semestre. Ele então conheceu as narrativas não-lineares (na verdade ele até já devia conhecer, mas não pelo nome!), entre outras matérias (e outras cadeiras!)...

Mas vamos ao assunto diretamente! O caso é que, apesar de pensar o contrário, Ele não teve notas muito boas no grau A, na disciplina de Português p/ Comunicação I. Por isso Ele tinha que se sair bem no Grau B. Foi aí que fez o primeiro (??) texto não-linear dele...

Contrariando a tendência de usar dos recursos tecnológicos para fazer um texto cheio de Hiperlinks (e também por que um texto tradicional “incomoda” mais o leitor do que um hipertexto digital), Ele fez um texto tradicional, no papel (sem leitura em grupo, por que nas leituras em grupo se perde muito do “sentimento” do texto). Apesar de ter pensado em fazer algo que incomodasse o público, o texto dele (dizem alguns!) agradou os colegas...

Mas a nota do Grau B não estava ganha! Fazia parte da nota “melhorar” a narrativa, acrescentar coisas novas para que o texto fosse para um blog da turma, mostrando os trabalhos deles com hipertexto.

Ele tinha um problema (pra variar... se não tivessem problemas não haveria narrativa, por que narrativas precisam de conflitos!)... Não sabia o que acrescentar a sua narrativa, pois o que a maioria dos colegas estavam fazendo era reparar alguns deslizes técnicos (coisa que não se pode mexer muito no papel!).

Foi então que ele teve uma idéia (que não foi grande, nem genial, mas que facilitava a vida dele): Por que não usar um dos textos que escrevi para os blogs como base para uma nova narrativa não-linear? Sim! Usar uma “resenha” que fez sobre um festival em Porto (Alegre), que contou com várias bandas de todo o Brasil, mas em meio a um público um tanto irritante pra Ele...

E assim ele começou um novo projeto. Mostrou o texto pra professora, que disse que poderia ter mais intriga no enredo. Aí embananou, o texto já era extenso (de 3 a 4 páginas), muito segmentado (alguns termos teriam de ser explicados aos colegas) e ele teria que acrescentar mais intriga na história, além dos links? Esse já não podia mais!

Pensou em fazer uma história sobre um cara que aprende o básico sobre violão para tocar as músicas das suas bandas preferidas (como essa, ou essa. Mas também poderiam ser esta, aquela, ou aquela outra!). Mas a história não tinha muito fundamento e era muito prolixa. Não deu! De novo!

O grande problema nisso tudo era que essas escolhas estavam sendo feitas apenas uma semana antes da entrega do trabalho, e, além disso, ele tinha as outras matérias para se preocupar (e muito!).

Ah é, já ia esquecendo! Ele pensou em fazer um hipertexto digital (uma grande desculpa pra colocar nos links músicas de bandas de rock, pra escutar no meio da aula!) cheio de hiperlinks. Mas ele não entendia patavina de Power Point, e tinha muito pouco tempo pra aprender...

Chega à sexta-feira de entrega de trabalhos e Ele faz um texto sobre a história de um cara que está no final do seu 1º ano de graduação...

Será que Ele receberá a nota necessária pelo trabalho? Isso só será conhecido depois que esse texto acabar (portanto não espere saber o final da história)!

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